quarta-feira, 18 de julho de 2012

Demi : " Ser feliz é uma escolha " .


Foto : DemiBrasil.com 
Matéria por : Self Magazine.

A edição de agosto da revista norte-americana SELF traz o com exclusividade uma entrevista com Demi Lovato, onde a cantora e jurada do X Factor USA responde à perguntas enviadas por fãs via Twitter relacionadas a sua saúde, ao seu ciclo de amizade e muito mais. 

Leia na íntegra, todo o conteúdo traduzido:
SM: Como os seus amigos te ajudaram a permanecer saudável?
DL: “Eu me cerco de pessoas que tomam decisões positivas e que têm outros interesses além de ir a clubes e se embriagar. Os meus amigos e eu nos apoiamos mutuamente, e eu amo convidá-los para assistir TV. Eu adoro Law & Order – mesmo que isso me faça querer sair e inspecionar todo mundo na rua para ver se alguém é um assassino em série!”

SM: Como é a sua relação com a Selena Gomez?
DL: “Selena e eu não somos mais tão próximas como costumávamos ser, mas ela sempre terá um lugar no meu coração.”

SM: Como é ser a jurada mais jovem do X Factor?
DL: "É tão divertido. Eu torço por todo mundo. Digo, não é a melhor sensação quando você está assistindo alguém e sendo adulada. Mas quando a confiança de uma pessoa é magnética, eu não tenho que ouvi-la e pensar, 'essa garota tem algo'.”

SM: O que você faz para se manter forte e em forma?
DL: "Eu malho cerca de cinco à seis dias por semana para tranquilizar a minha mente, não para perder peso. Eu alterno entre correr alguns quilômetros ou ir de bicicleta de Santa Monica até Marina Del Ray. Eu também amo fazer boxe ou, quando estou dolorida, yoga. Às vezes, eu vou fazer meditações onde eu possa conversar com o meu instrutor. Isso me ajuda a me conectar com o que eu estou sentindo.”

SM: O que você aprendeu na reabilitação?
DL: “Eu passei os últimos dois anos me recuperando de um distúrbio alimentar, problemas como minha automutilação e minha bipolaridade. Ao contrário de uma pessoa que não tem esses problemas, eu tenho que trabalhar isso todo dia. Sou lembrada disso toda que vez que como ou me sinto triste."

SM: Por que você tornou público o seu distúrbio alimentar?
DL: “Quando eu era mais nova, louvava a magreza e não tinha ninguém falando sobre transtornos alimentares. Eu quero que as garotas saibam que não há problemas em crescer e aceitar as mudanças corporais. Quero alertá-las de que certas coisas que talvez elas façam para perder peso podem ser literalmente perigosas.”

SM: As pessoas nunca falam sobre automutilação. Você poderia explicá-la?
 DL: “Algumas vezes eu estava tão ansiosa, que sentia como se estivesse deixando meu corpo e que se eu não fizesse algo para parar isso, iria explodir. Eu me automutilava para tirar a minha mente dessa ideia. Eu simplesmente não ligava para o que iria acontecer. Eu não tinha medo algum.”

SM: Como foi ser diagnosticada com bipolaridade?
DL: “Descobrir que eu tinha um distúrbio emocional me ajudou a montar as peças do quebra-cabeça. Eu me lembro de estar no ônibus da minha turnê pensando ‘a minha vida é tão maravilhosa, mas eu estou tão depressiva. ’ Mas daí alguns dias depois, eu me sentia no topo do mundo. Era muito confuso. Quando eu recebi o diagnóstico da bipolaridade, a minha vida passou a fazer mais sentido."

SM: O que você faz quando você se sente mal?
DL: “Eu tive um dia muito difícil essa semana. Eu estava viajando e não estava comendo saudavelmente ou me exercitando. Quando estou cansada, eu fico impaciente e frustrada. Eu costumava encarar dias assim dizendo ‘ugh, hoje tem sido tão péssimo, gostaria que isso acabasse logo. ’ Agora, eu sei que as coisas podem melhorar.”

SM: Qual é a sensação de ser uma porta-voz da campanha anti-bullying “Love is Louder”?
DL: “Quando eu tinha12 anos, sofri bullying. Não foi físico, mas às vezes eu dizia para as garotas, ‘Me batam! O que vocês estão fazendo verbalmente e online é muito pior.’ Foi por isso que muitos dos meus problemas saíram do controle. As coisas com as quais elas me xingavam, estarão presas a mim pelo resto da minha vida. Mas isso também me deixa mais forte. Comentários maldosos não me afetam mais do mesmo jeito que antes, porque agora estou mais confiante. Se eu ler algo onde alguém me chama de vadia, eu sei que eu não sou então apenas rio disso.”

SM: Você se encontrar muito mais feliz do que no passado?
DL: “Com certeza! Você pode optar por trabalhar em busca da felicidade ou não. Eu costumava esperar ela vir até mim, mas é preciso fazer mais do que ver um terapeuta uma vez por semana. Eu tiro tempo para mim mesma e medito. E estou sem usar o meu celular há três meses. Subconscientemente, era como uma muleta. Quando uma sala fica em silêncio, o que você faz? Pega seu telefone! Agora posso me sentar e conversar com as pessoas.”

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